Chile - Dia 4 - Santiago a Rapa Nui (Ilha de Páscoa)

Depois de 3 dias em Santiago, era dia de seguir para a Ilha de Páscoa. O transfer nos pegou bem cedinho no Hotel em Santiago para irmos para o Aeroporto, tanto que mal café conseguimos tomar.

Chegando na Ilha de Páscoa.

Fizemos nosso check-in, e fizemos um lanche rápido no aeroporto mesmo. Para entrar na Ilha de Páscoa é necessário preencher um formulário online do governo para ter permissão de ficar na Ilha. E como a grande maioria, eu inclusive, não tinha preenchido o formulário, na fila mesmo a gente foi preenchendo o dito cujo. Para nossa infelicidade, o sistema havia caído e demorou um pouco para que todos os formulários fossem conferidos se estavam ok. Uma cópia do formulário será encaminhado pro seu email, então assim que chegar já o deixa aberto em seu celular.

Fila pra imigração para a Ilha de Páscoa ainda no aeroporto de Santiago.

Vale dizer aqui que você pode entrar na Ilha de Páscoa como Turista ou Convidado, caso você não seja residente. Como turista você apenas pode se hospedar em lugares certificados pela Sernatur e o tempo máximo de estadia é de 30 dias.

O tempo de voo entre Santiago e a Ilha de Páscoa foi de quase 6h sobre a imensidão do Oceano Pacífico. Pra minha sorte, quando fui emitir as passagens, o preço da executiva estava o mesmo da classe econômica, então pude desfrutar dessa pequena mordomia, e te digo, que maravilha! Toalhinha pra limpar as mãos, uma refeição de frios e pães e um iogurte com frutas delicioso. Pena que passou muito rápido!

Lanche servido na classe executiva do voo Santiago - Ilha de Páscoa

A pista do aeroporto é enorme, e depois soube pela guia local, que ela foi reformada pela NASA para que ela fosse um ponto de aterrissagem segura para os ônibus espaciais em caso de emergência, já que a Ilha fica no meio do Pacífico.

O desembarque é feito pelas escadas do aeroporto.

Chegando no aeroporto da Ilha de Páscoa.

A Ilha de Páscoa está localizada na Polinésia Oriental e fica a mais de 3.700km da costa do Chile e os locais a chamam de Rapa Nui (a Ilha Grande). Pelo wikipedia ela também é conhecida como Te Pito O Te Henúa (o umbigo do mundo) e Mata Ki Te Rangi (olhos fixos no céu). A população local é estimada em poouco mais de 7.700 pessoas, e a maioria da população vive na "capital" Hanga Roa, onde tudo acontece. O Ilha de Páscoa é conhecida pelos moais, que são enormes estátuas de pedra vulcânica. A Ilha em si tem 170 km² e é formada por diversos derrames basálticos de vulcões Rano Kau, Rano Raraku, Puakatike (o mais antigo deles, com a última erupção há 600 mil anos) e o Terevaka (sendo este o ponto mais alto da Ilha, passando dos 500m de altura, e o mais novo). Quando você passear pela trilha você vai perceber os vários montes que formam a ilha. Por tudo isso, a ilha tem recursos naturais bastante limitados, tanto para plantação quanto de água potável, além de pouca diversidade marinha já que suas águas são frias e não há desenvolvimento de recifes.

A história da Ilha vou deixar para contar no próximo post tentando puxar da memória o que os guias nos explicaram e com um pouco de pesquisa na internet também.

Topografia da Ilha de Páscoa, com as principais estrada e localização dos principais pontos turisticos e dos moais. Fonte: wikimedia

A 'imigração' foi um pouco demorada e para visitar o Parque Nacional Rapa Nui é necessário pagar o blihete que hoje pode ser comprado online, mas em 2019 era só no aeroporto ou no centro. A fila era pra comprar esse ingresso, optamos em deixar para comprar no centro e quase dançamos nessa, porque chegamos lá faltando pouco tempo para fechar a agência (17h). Na época aceitava apenas peso chileno. Fiquei feliz de ver que agora é possível já comprar online. Hoje o valor da entrada é de $72.000 para adulto (USD80) e $36.000 para crianças entre 7 e 12 anos (USD40), crianças entre 0 e 6 anos não pagam. Atualmente para entrar no parque é necessário estar acompanhado de guia local, maior de 18 anos. Com esse ingresso você pode visitar Orono, Te Pito Kura, Vinapu, Puna Pau, Vaihu, Ahu Akivi, Akahana, Ana Te Pahu, Rano Raraku, Vai A Mei, Tanariki, Tahai e Hana Rau. Quando fomos a gente poderia entrar em Rararku apenas uma vez e nas demais poderia conhecer outros dias também, e a gente pôde revisitar os locais sem guía, mas acho que depois da pandemia há obrigação de ter o guia sempre agora. Aconselho a verificar se ainda continua assim. Baixe o seu guia no site do Parque.

Fila para esperar as malas no aeroporto.

Placa com informação sobre o tiquete do parque. Na época era só presencial e em dinheiro.

Õ transfer nos pegou no aeroporto e nos deixou no Hotel Gomero onde ficamos hospedadas. Assim, pra quem saiu do Pullman, o baque de chegar no hotel bateu. O quarto simples, e sujo, banheiro com papel higiênico do hóspede anterior, cortina sem blackout... terrível. Tentei reclamar com a agência, mas internet na ilha era BEM precária, mal pegava. Decidimos ir comer algo pra ver se a gente consegui contato com a agência, mas outra coisa pegava: diferença de fuso horário em relação ao Brasil... já era mais de 16h na Ilha e provavelmente a agência já estava fechada.

Hotel Gomero, Ilha de Páscoa

Lanchamos uma pizza na cidade, estava boa, afinal a fome era enorme.

Hora da Pizza.

Chegamos a visitar outro hotel na cidade (Mana Vai), mas acabou que a gente ficou esperando ver a agência e etc, e decidimos ficar no Gomero mesmo, mas assim, não recomendo rs.

Decidimos jantar no restaurante do Manavai e o jantar estava muito bom.