Rio de Janeiro - Jardim Botânico

O Jardim Botânico do Rio de Janeiro é uma das mais belas áreas verdes preservadas da cidade, com cerca de 6.500 espécies de plantas brasileiras, espalhadas em 54 hectares, abrigando também monumentos de valor histórico, arqueológico e artístico.

Chafariz das Musas, na Aleia das Palmeiras (Aleia Barbosa Rodrigues). Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

A criação do Jardim Botânico veio por decreto real em 13 de junho de 1808, quando o então Príncipe-regente Dom João de Bragança (futuro Rei Dom João VI) mandou criar ali um Jardim de Aclimação para aclimatar as plantas oriundas das Índias Orientais, e juntamente com o Jardim foi instalado uma fábrica de pólvora. Alguns anos depois o nome foi alterado para Real Horto. Em 1819 o Horto foi aberto para o público com o nome de Real Jardim Botânico, tendo sido anexado ao Museu Nacional na mesa época, apenas em 1922 tornou-se uma repartição autônoma. O atual nome só foi implantado em 1995, quando passou a ser chamado de Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

Adoro tirar foto das flores do Jardim. Quem não gosta? Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
O local é bem servido de linhas de ônibus e possui um pequeno estacionamento dentro (que forma filas de espera enormes dependendo do horário), sendo que é possível parar nas ruas próximas (é proibido na Rua Jardim Botânico) e no Jockey Club. 

Portal da Real Academia de Belas Artes.
A entrada principal fica na Rua Jardim Botânico 1008, onde tem a bilheteria, estacionamento apenas para pessoas com severas dificuldades de locomoção (veículo adesivado) e é permitida a entrada de carros para embarque e desembarque de pessoas com dificuldades de locomoção (portadores de necessidades especiais, idosos e grávidas), lanchonetes, centro de visitantes. Existe outra entrada na Rua Pacheco Leão 101 (sem bilheteria e estacionamento, mas já tem que ter comprado o ingresso!).

Aleia do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
O Passeio no Jardim Botânico é agradável e acessível para cadeirinhas de bebê e portadores de necessidades especiais, mas o chão é de terra batida, neste caso é possível agendar o uso de carrinho elétrico no Centro de Visitantes.

Detalhes das flores no Jardim Botânico.

No local existem aleias (das palmeiras centenárias, das andirobas, das mangueiras, dos bambus, de abricós, ...), orquidário, cactário, bromeliário, roseiral, lagos com plantas aquáticas (principalmente o Lago Frei Leandro com suas Vitórias-Régias e o Lago das Tartarugas, na entrada do Jardim), jardins temáticos (Japonês, mexicano, bíblico, sensorial), coleções temáticas (plantas medicinais. das aráceas), estufas (das plantas insetívoras)

Vitória-régia no Lago Frei Leandro.
A Palma Mater, primeiro exemplar de palmeira-imperial, foi plantada no Jardim Botânico em 1809 por D. João VI (na época ainda Príncipe-Regente), e dela descendem todos os espécimes imperiais existentes no Brasil. Infelizmente a palmeira foi fulminada por um raio em 1972.

Planta insentívora. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Eco e Narciso, de Mestre Valentim. Jardim Botânico.
Gruta Karl Glasl.

Para as crianças tem o Parque Infantil, que fica na área da antiga Fábrica de Pólvora, a primeira do Brasil, de 1808. O parque tem uma lanchonete que oferece espaço para aluguel de pequenas festas (eu inclusive já fiz aniversário da Jade lá e contei aqui), e mesas onde muitas pessoas fazem pequenos encontros e festas de crianças, parquinho com escorregas, balanços, labirintos, casa de bonecas, banheiros e fraldário (na verdade uma mesinha para colocar o bebê). As meninas adoram esta parte do Jardim Botânico.

Parte para as crianças menores do Parque infantil, com os banheiros. 
Do Jardim Botânico é possível apreciar o Morro do Corcovado e o Cristo Redentor lá de cima.

Cristo Redentor, visto do Jardim Botânico.

É possível visitar:
Estátua em mármore da Deusa Ceres, de Merzio.
- Sede do Engenho de Nossa Senhora da Conceição da Lago, onde funciona o Centro de Visitantes, de 1576.
- Mesa do Imperador, onde os imperadores D. Pedro I e D. Pedro II costumavam fazer suas refeições quando visitavam o Jardim.
- Portal da Real Academia de Belas Artes, em estilo neoclássico.
- Aqueduto da Levada, de 1853, que trazia águas das nascentes do Grotão para irrigar o Jardim Botânico.
- Rio dos Macacos, que nasce no Maciço da Tijuca.
- Ruínas da Antiga Fábrica de Pólvora, perto do Parque Infantil.
- Mirante da Imprensa, para apreciação do Lago Frei Leandro.
- Museu-sítio arqueológico Casa dos Pilões, construção de 1808.
- Memorial Mestre Valentim, instalado na antiga estufa de violetas.
- Cômoro Frei Leandro, construído com a terra retirada para a criação do Lago Frei Leandro, onde fica a "Casa dos Cedros".
- Cascata do Jardim Botânico, criada com o objetivo de criar ambientes para representação da flora aquática, aumentar a umidade dentro do Jardim, entre outros. 
- Gruta Karl Glasl, construída para aclimatar plantas que vivem em ambientes úmidos e rochosos.
- Relógio de Sol, ao lago do Lago das Tartarugas.
- Várias esculturas, como o Memorial Tom Jobim, La Danse.
- Museu do Meio Ambiente, criado em 2008.


Quer mais fotos? Acesse meu álbum no Flickr:


Dica: leve boné, protetor solar e repelente. Não alimente os animais. Coma apenas na área das lanchonetes (é proibido fora!).

Há vida no Jardim Botânico! Preserve-a! 
Estacione na Praça Santos Dumont (Rio Rotativo) ou no Jockey Club (entrada pela Rua Jardim Botânico 1003 ou Praça Santos Dumont 31). Para carros adesivados (PNE) existem 4 vagas dentro do Jardim Botânico.

Onde: Rua Jardim Botânico, 1008, Jardim Botânico

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