Roma - Panteão

O termo Pantheon é derivado do grego e significa "de, relativo a, ou comum a todos os deuses": pan (todos) + theon (deuses). O Panteão de Roma é um prédio no Centro Histórico da cidade, construído como um templo dedicado a todas as divindades passadas, do presente e do futuro.  Foi fundado em 27 a.C. por Agrippa (conforme inscrição no frontão) e reconstruído em 120 d.C., depois os incêndios de 80 e 110 d.C.

Panteão e a Piazza della Rotonda. Agosto/2017.

O prédio possui uma estrutura circular (rotunda) unida a um pórtico com colunas coríntias, formando um frontão. No interior não há uma coluna sequer, todo o peso da cúpula (mais de 5 mil toneladas) é distribuído nas paredes do prédio. A cúpula do Panteão ainda é a maior abóbada do mundo, superando inclusive a cúpulo da Basílica de São Pedro. No ápice da rotunda há uma abertura circular (oculus) que permite a iluminação do prédio. Os habitantes de Roma chamam o Panteão de Rotonna ou la Rotonda.

Em 609 d.C., o Panteão foi convertido em uma igreja cristã de nome Sancta Maria ad Martyres. Apenas em 1000 d.C., a igreja foi elevada à basílica, com o nome de Basília de Santa Maria della Rotonda, e hoje é um dos prédios italianos mais visitados.

Altar-mor da Basílica

Em 663 d.C., os azulejos de bronze que cobriam a cúpula foram removidos por ordem de Constantino e substituídos por chumbo em 735 d.C. Em 1625 d.C. o Papa Urbano VIII decidiu retirar todas juntas de bronze das vigas do Panteão para fazer canhões para o Castelo de Sant'Ângelo, mas o descontentamento popular não permitiu que isso fosse realizado. No entanto, o bronze foi então utilizado para fazer as colunas em espiral do dossel do altar da Basílica de São Pedro e uma pequena parte foi destinada para os canhões.

O Panteão hoje guarda o túmulo dos pintores Raffaello Sanzio e Annibal Caracci, do arquiteto Baldassarre Peruzzi, do músico Arcangelo Corelli e dos primeiros reis da Itália: Vittorio Emanuele II e seu filho Umberto I.

Túmulo de Rafael Sanzio no Panteão de Roma.
Túmulo de Vittorio Emanuele II, o Pai da Pátria Italiana, unificou a Península Itálica em um único Estado.


Nossa visita ao Panteão

Chegamos no Panteão, às 15h, depois de termos ido à Fontana di Trevi, de onde viemos andando. O local estava com bastante gente, mas como o Panteão é grande, não deu sensação de lotado.

Interior do Panteão, com o Altar-mor ao fundo.


O lugar impressiona pelo tamanho e grandiosidade, e ficamos um bom tempo contemplando a cúpula.

Uma das várias estátuas no interior do Panteão de Roma.
A cúpula do Panteão de Roma.

Por ser uma Basílica, não é permitido entrar com roupas curtas e ombros a mostra, além de claro, é de bom tom conversar alto. Nós ficamos uns 40 minutos por lá.

Em frente ao Panteão, na Piazza della Rotonda há a fontana del Pantheon, criada por Leonardo Sormani e Giacomo della Porta, de meados do Século XVI. Com o obelisco de Ramsés II.

Impossível não ficar impressionada com a grandiosidade do Panteão.

Endereço: Piazza della Rotonda, Roma.
Entrada Gratuita.
Horário de funcionamento: De segunda a sábado: das 8:30 às 19:30 horas; e Domingos: das 9:00 às 18:00 horas.

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