Aracaju (SE) - City Tour por conta própria

Uma das coisas boas de viajar para certos destinos é poder reencontrar amizades que a distância não permite que se tenha um contato mais próximo. Assim foi nossa ida para Aracaju, onde pudemos rever e papear bastante com uma amiga dos tempos da faculdade e Pós-graduação. Aracy, nossa amiga, vez as honras da casa e nos mostrou Aracaju pelo ponto de vista do morador.

Orla de Atalaia, Aracaju, Sergipe
Praia de Atalaia. Novembro/2016

Quer saber como foi? Vem com a gente.

Neste dia nós trocamos de hotel, saindo do Hotel Ibis para o Hotel Ibis Budget. E então decidimos não programar nada ao pé da letra e deixar o dia correr. Foi aí que decidimos dar uma volta por Aracaju com nossa amiga e ver como é a cidade aos olhos de quem vive nesta cidade.

Primeiro nós deixamos nossa mala no Ibis, pegamos o Ônibus na avenida em frente e fomos rumo ao Mercado Municipal. Ok, só depois de estarmos dentro do busão que ela falou que seria melhor pegar táxi, porque o índice de assaltos está grande... (A gente sai do Rio e acha que está safo, mas já sabemos que essa não é a realidade do mundo... 😒). Mas para a gente foi tranquilo e não vimos nada demais, só pegamos um engarrafamento na Avenida Pedro Calazans.


Mercado Municipal 

Por volta de 1920 nasceu o primeiro mercado público da cidade, também conhecido como Mercado Modelo, tendo sido chamado de Mercado Antônio Franco em homenagem ao empresário que investiu na sua construção. O local era um lugar de varejo popular, onde era comercializado de tudo, desde produtos industrializados até carnes e queijos e produtos para cultos afro-brasileiros. Em 1948 foi construído o mercado auxiliar, chamado de Mercado Novo, com nome do industriário Thales Ferraz, com a mesma linha do anterior. Só no final do século XX foi construído o Mercado Albano FRanco, com arquitetura diferentes dos mais antigos.

Por isso você encontrará três mercados no mesmo local, mas qual deles visitar? Eu diria que os três! O Mercado Antônio Franco é o mais turístico, com lojas de artesanato; o Mercado Thales Ferraz possui maior variedade com artesanato e itens de comida, como castanha, goma de tapioca, mel; e o Mercado Albano Franco é dedicado a hortifrutigranjeiros e peixes, como uma grande feira. E entre o Antônio Franco e o Thales Ferraz existe a Passarela das Flores.

Mercado Municipal, Aracaju, Sergipe
Mercado Antônio Franco, Aracaju. Novembro/2016.

Nós visitamos os três. Primeiro rodamos todo o Antônio Franco em busca de algo para as meninas, e o preço de bolsinhas e bonecas era o mesmo em todas as lojas. No Thales Ferraz nos encantamos com as redes e outros itens e achei castanhas ali por R$42/kilo (natural). Mas claro que não podia deixar de ir no Albano Franco de ver frutas e outros itens que só tem no nordeste, como o Caju que perfuma quilômetros e a Mangaba, tão frágil e tão gostosa. A ali, lá no fundo, quase na peixaria, encontrei castanha de caju a R$38/kilo. E é claro e arrematamos!!

 Mercado Albano Franco. Novembro/2016.
Depois das Compras encontramos a Aracy e partimos para nosso city tour por conta própria.

Se você está procurando hospedagem em Aracaju, não deixe de conferir a seleção que o Booking traz pra você. As melhores instalações da cidade estão aqui.


Ponte João Alves

Quando visitei Aracaju pela primeira vez, a travessia para Barra dos Coqueiros era feita de balsa, o que dificultava bastante o trânsito entre essas duas cidades. Em 2006, foi inaugurada a Ponte João Alves, a segunda maior ponte urbana do país, sendo a maior do Nordeste.

A inauguração foi motivo de festa para os Aracajuanos, já que facilitou a ligação da cidade com municípios de Barra dos Coqueiros (onde fica o Prodigy Beach Resort), Pirambu, Santo Amaro das Brotas e Japaratuba, facilitando ainda acesso às praias do litoral norte. E por ser uma ponte estaiada, a mais nova moda de arquitetura no Brasil, a ponte virou um atrativo, e rende belas fotos tanto de dia quanto a noite, com sua iluminação imponente.

Nós seguimos a rodovia da SE-100, passando por um parque de energia eólica, até Pirambu, com o intuito de conhecermos o Projeto Tamar.


Reserva Biológica de Santa Isabel

A reserva foi criada em 1988, em Pirambu, com o intuito de proteger o Bioma Marinho Costeiro e as tartarugas que usam as praias da reserva para reprodução, com mais de 5,5 mil hectares de área protegida, e mais de 40 km de praia. Foi nesta reserva que praticamente nasceu o Projeto Tamar, já que o litoral de Sergipe possui a maior concentração de desovas da tartaruga-oliva, além de outras espécies como a tartaruga-cabeçada, tartaruga-de-pente e tartaruga-verde.

Ali funciona uma das bases de pesquisa do Projeto Tamar e que era aberto a visitação, principalmente visando a educação ambiental em torno das tartarugas marinhas.

No entanto, ao chegarmos uma surpresa desagradável. A reserva está fechada para visitação, com uma placa de reforma. No entanto, ao conversarmos com pessoal dali, descobrimos que além de "reformas" que o local realmente precisa, já que um dos prédios inclusive está condenado pela Defesa Civil, a ReBio de Santa Isabel está fechada por falta de verba para sua manutenção. As tartarugas que ficavam ali foram transferidas para o Oceanário de Aracaju, mas as pesquisas e a proteção ainda continuam sendo realizadas.

Reserva Biológica de Santa Isabel. Novembro/2016

Outro ponto ruim, é que descobriram que  as coordenadas da reserva foram plotadas erradas no ato de sua criação, e está aberta uma questão legal para a correção das coordenadas para evitar problemas futuros, com o aumento de ocupações irregulares e tráfego de veículos com a rodovia SE-100...  Fonte: Infonet

Com a frustação da ReBio fechada, até tentamos parar no Restaurante Pirambeleza, que Aracy muito recomendou, mas o calor era tão grande, que preferimos voltar para Aracaju.


Em Aracaju, almoçamos no República dos Camarões (prometo fazer um post dedicado a ele). Depois do almoço, fomos rapidamente no Hotel Ibis pegar nossas malas e fazer o check-in no Hotel Ibis Budget, onde esticamos o corpo um pouco, enquanto nossa anfitriã ia buscar a filhota na escola.

República dos Camarões, Aracaju. Novembro/2016.

Como estávamos na Orla é claro que não poderíamos deixar de andar por ali.


Orla de Atalaia

Como já escrevi no post "Vamos conhecer um pouco sobre Aracaju?", a Orla de Atalaia possui várias atrações. Neste dia nós fomos curtir o por-do-Sol na Praia do Atalaia, com uma longa faixa de areia e águas mornas.

Por-do-Sol na Praia de Atalaia, Sergipe. Novembro/2016.

Depois de curtimos um pouco no pé da areia, fomos caminhando até o Oceanário, onde encontramos novamente Aracy e sua filhota. Para nossa sorte, e por ser dia de semana, o Oceanário estava bem vazio e então pudemos alugar o biólogo do Projeto. Como o local merece, acompanhe nosso blog que em algumas semanas trago o post sobre o Oceanário.

Oceanário, Aracaju. Novembro/2016.

Depois do Oceanário, fomos na Passarela do Artesão que tem ali pertinho. Como já era tarde, os stands estavam fechando.

Dali, fomos tomar um sorvete na Rivage, com sabores únicos (caipirinha, mangaba, e outros sabores diferentes) a quilo (R$5,00/100g). Muito gostoso, ainda mais para o calor que estava fazendo.

Se você tiver mais pique, estique até a Feira do Turista (nós fomos outro dia), que também vende produtos de artesanato e acredite, algumas coisas estava mais baratas que no Mercado Municipal (a própria bonequinha que compramos para as meninas estava R$2 mais barata...).

Neste dia, a gente nem jantou. Apelamos para a padaria Empório do Pão ao lado do Hotel Ibis Budget para comer um pão doce delícia.


E você? Já fez algo semelhante por Aracaju? Gostou da sugestão? Ou tem alguma dica para dar? Diga ai nos comentários!! =D


Leia mais: Aracaju, Rebio de Santa Isabel, Projeto Tamar

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