Conte Sua Viagem - Viajando para Orlando em tempos do dólar nas alturas - Por Marconi Umada

Em tempo de dólar alto, muita gente tem revisto o destino de suas férias, ainda mais quem estava planejando ir para os Estados Unidos. Mas tem aquela viagem que a gente fica com dó de adiar, não é mesmo? Assim foi com o Marconi Umada, um amigo de grupo no Facebook, de viciados em Orlando, que foi para a Terra do Mickey neste Janeiro e trouxe um monte de dicas contando como fez a viagem de sua família sair do papel, mesmo com dólar passando da casa dos 4 reais. Vamos conhecer o relato dele?

"Este ano não havia planos de viajar. Porém, quando apareceu uma passagem promocional para Miami, resolvemos arriscar, mesmo com a subida do dólar. Na época da compra das passagens, a cotação estava em R$ 3,00.
Toy Story Midway Mania, Disney's Hollywood Studios
Tempo de Fila da atração Toy Story, Midway Mania do Disney's Hollywood Studios às 9h da manha. Por Marconi Umada.

Passagens compradas, comecei a procura por hospedagem. Durante a pesquisa, o dólar foi oscilando. Por conta da alta, já havia decidido por uma hospedagem mais barata. Optei pelo Rosen Inn International que possui shuttle para os parques da Universal e Sea World (para o Sea World não compensa, pois o ônibus vai até a Universal e só depois para o  Sea World levando quase 1h30min).

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Aproveitei uma “promoção” da CVC com dólar congelado a R$ 3,00 (cotação na época era de R$ 3,50). Na prática, o valor da hospedagem é maior para compensar o dólar “congelado”. No final das contas, consegui fechar com cotação de R$ 3,31. Quanto ao carro, fiz a primeira cotação pela Happy Tours e o valor para 19 dias de um carro compacto era de US$ 840. Com a subida do dólar, resolvi quebrar a locação em dois períodos de 7 dias, mais um dia de mini-van. Quase diariamente olhava a cotação. Conforme ia baixando, ia refazendo a reserva. Em diferentes datas, consegui US$ 286, 274, 252 e fechei o carro em US$ 242. Optei com pegar um compacto para o segundo período de 7 dias. Da mesma forma, comecei com US$ 276 e fechei em US$ 219. A mini-van não teve jeito, ficou em US$ 80 para um dia. Somando as 3 locações, foram US$ 541 contra os US$ 840 previstos inicialmente.

Eu liguei para Happy Tours e perguntei se poderia pagar em dinheiro. Fui informado que sim. Porém, quando peguei o carro em Miami, informaram que não poderia pagar em dinheiro, pois iria devolver numa loja muito pequena (International Drive – Four Points). Fiquei chateado pois meus planos de pagar em cash deram errado. Pior, teria que pagar duas locações com Cartão de Crédito e apenas a última seria em dinheiro. No dia de pegar o compacto, comentei que teria uma locação da mini-vanpara semana seguinte. A atendente perguntou se queria fazer o upgrade para mini-van. Ficou mais caro mas acabou compensando pela comodidade e pelo fato de pagar em dinheiro, sem depender da oscilação do dólar mais IOF.

Nos três dias que ficamos sem carro, num deles fizemos os dois parques da Universal com transfer do hotel, outro dia fizemos Orlando Eye/Madame Tussauds/Sea Life a pé e fomos ao Florida Mall usando o Über.

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Falando em Über, os dois motoristas nos enrolaram. O primeiro não fechou a corrida e só foi fazer isso depois de andar mais uns bons quilômetros. O que era para sair uns US$ 8, saiu US$ 17 e pouco (ele só encerrou a corrida perto do aeroporto). Como nunca havia usado o Über, achei que precisava autorizar o pagamento pelo meu aplicativo. Na real, o motorista só precisa fechar a corrida e o valor é automaticamente debitado do cartão cadastrado. Como fiquei na dúvida, ele fez a “gentileza” de aceitar o pagamento em dinheiro. Assim, ele me deu dois balões.

O segundo motorista, fez um caminho muito mais longo. Os mesmos US$ 8 custaram US$ 14. Nessa segunda viagem, como já havia verificado a corrida anterior pelo aplicativo e percebido que o motorista tinha andado muito mais, pedi para ver o valor da conta para confirmar que ele ia encerrar a corrida.
Uber em Orlando
Tela do Über com as correções solicitadas. Por Marconi Umada.
Uber em Orlando
Tela do Über com as correções solicitadas. Por Marconi Umada.
Agora vem a parte boa do Über. Fiz reclamação das duas viagens e eles devolveram o dinheiro no cartão de crédito. Inclusive a corrida que paguei em cash, ficou zerada depois das correções.

A dica que posso dar no caso do Über é que use o Google Maps para acompanhar o caminho e deixe isso claro para o motorista (utilize a opção de baixar uma área no Google Maps pois conseguirá calcular a rota mesmo estando off-line). Também certifique-se de que a corrida foi encerrada. Caso ainda perceba algo errado, faça uma reclamação. No meu caso, resolveram.

No final das contas, a ida e volta até o Florida Mall custaram US$ 16.

 
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Os ingressos dos parques foram comprados todos no Decolar. Para os parques da Universal, comprei o bônus ticket que dá direito a 14 dias consecutivos. Vale muito a pena e acho que esse ticket só é vendido no Brasil. Não vi em nenhum site de lá esse ticket.

Com tudo acertado, a única economia que conseguiríamos seria com os estacionamentos e com alimentação. No caso do estacionamento, utilizamos o shuttle do hotel nos 7 dias que fomos para Universal.

No caso da comida nos parques, levamos oniguiris (bolinhos de arroz). Além de serem deliciosos com aqueles frangos fritos ou turkey legs, saem bem mais baratos. Não sei se podia entrar com eles ou não mas levávamos num recipiente no fundo da mochila. Vi muitas famílias com lanches trazidos de casa. Como ainda levamos carrinho nesta viagem, aproveitamos para levar bebidas (águas, sucos e isotônicos).

Fora dos parques, variamos bastante. Teve dia de Panda Express, teve dia de comida congelada mas também teve dia de comer bem. Fomos ao Ale House, Buca di Beppo, Perkins, Cheesecake Factory e experimentamos sopa do Longhorn (TO-GO). Uma dica é dar uma olhada nos tickets dos restaurantes. Se você responder a pesquisa, você tem direito a desconto ou alguma coisa na próxima visita. No caso do Perkins, vale 10% de desconto. Um restaurante que eu sempre recomendo é o Ale House. Adoramos o 35 Shrimp Alfredo e, às terças, o kids menu é grátis quando solicitada uma refeição normal. O Perkins foi uma grata surpresa. Comida gostosa e com preço razoável. E tem um arroz muito parecido com o do Brasil. Este ano as meninas aproveitaram muito o passeio. Como elas não quiseram tirar fotos com personagens, fizemos muitas atrações. Só de montanhas-russas, foram quase 200 voltas somando todos de casa.

Redundância é falar para chegar cedo no parque mas é a melhor hora para andar nas atrações mais concorridas. No caso da Rip Ride Rockit, às 9h não tem fila alguma. Dá para andar 3 ou 4 vezes tranquilamente. Como sempre chegávamos cedo, até às 14h, já havíamos conseguido fazer quase tudo.

Atrações que tem fila sempre e é bom tentar fazer cedo: Despicable Me e Simpsons (Universal Studios Florida), Toy Story (Disney's Hollywood Studios). A atração Escape from Gringots estava com filas relativamente pequenas (no máximo 20 minutos).

Fila para Space Mountain, Magic Kingdom
Parque vazio? Que nada! Saca a fila para o Space Mountain! Por Marconi Umada.
Para o fastpass, a estratégia foi marcar a maior parte para manhã e começo da tarde. Dessa forma, ao utilizar o último fastpass, é possível marcar um novo. Conseguimos usar 4 vezes em quatro dias. Num dia de Magic Kingdom, conseguimos 5 vezes, incluindo Wishes. Aliás, nunca assisti o Wishes de um local tão bom.

Quando fizer a marcação dos fastpass pelo site, vão surgir algumas opções. Escolha a mais adequada e ainda tente fazer alterações de horários de acordo com a sua programação."

Um comentário

  1. Adorei esse post! Bom saber formas de economizar e conseguir visitar a Disney, um dos meus destinos favoritos. Não imaginava que quebrar o aluguel entre duas reservas ficasse tão mais barato, vou lembrar para uma próxima viagem =)

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