Nova Iorque - 9/11 Memorial #MuseumWeek

Quando decidimos ir visitar o 9/11 Memorial, sabemos que seria um local com uma energia impactante, devido o que aconteceu ali. Levar as meninas ou não, não era opção, uma vez que nunca utilizei serviço de babás em viagem e não queria deixar de passar por ali, uma vez que iríamos pela manhã ver a Estátua da Liberdade, e o Ground Zero fica muito perto de Battery Park.

Decidimos então encarar o frio e ir. Levando as meninas a tiracolo.

South Pool do 9/11 Memorial. Ao fundo, a entrada do Museu. Fevereiro/2015.

A área toda é cercada por vários policiais e o tráfego de carros estava proibido. Não sei se pela própria segurança do local, ou se pelas inúmeras obras que acontecem ali, pós-Furacão Sandy.

O lugar já havia sofrido um primeiro ataque terrista em 26/2/1993, mas sucumbiu com o lançamento dos dois aviões em 11/9/2001. O museu foi construído para honrar as quase 3000 vítimas desses ataques e daqueles que arriscaram suas vidas tentando ajudá-las.

Por cima, na Praça onde ficavam as Torres Gêmeas, foi mantida uma praça que agora possui duas piscinas que eles chamam de North Pool e South Pool, ocupando os lugares onde os prédios ficavam. Em torno das piscinas, eles marcaram em bronze o nome das vítimas dos ataques, que acendem ao anoitecer. Se você observar, alguns nomes terão flores brancas em cima indicando que aquele dia seria aniversário daquela pessoa. Próximo eles construíram um novo arranha-céu, o 1 WTC.

A escultura The Sphere que ficava na praça está atualmente em Battery Park, onde você pode vê-la, com danos ainda do ataque. Um molde de quando ela era originalmente pode ser visto dentro do museu.

O museu em si é subterrâneo, e a entrada dele fica numa espécie de caixa envidraçada, onde você compra os ingressos e passa por revista rigorosa, como a de aeroportos. Depois de entrar você vai descendo níveis e passando por imagens e fotos, do Antes e Depois do lugar. 

O lugar é acessível a cadeirantes, e então é possível utilizar carrinho de bebê por lá também.

São reunidos ali depoimentos das pessoas, que ficam tocando ao fundo, falando onde estavam e o que estavam fazendo; dos parentes das vítimas, contando um pouco das histórias de cada um; também é possível ver pertences das pessoas, e das redondezas. O clima é de respeito e o silêncio é grande, não se escutam conversas paralelas, todos falam baixos, impressionados com o impacto que o lugar traz.

É impressionante ver a estrutura que as Torres tinham, toda uma parede lateral para segurar a água do Rio Hudson, e as bases dos prédios, que foram cortados, mas ainda é possível vê-los ao chão, vários quadrados que eram as pilatras da fachada.

Muitos locais a fotografia é proibida. Não existe praça de alimentação dentro do Memorial. O único banheiro familiar fica no andar mais inferior e a porta não tranca e é frio, portanto havendo necessidade de trocar fralda ali, não deixe de levar o seu próprio trocador.

Também são expostos filmes que preferimos não assistir.

Dentro do Memorial. Fevereiro/2015.

Outra visão de dentro do Memorial. Fevereiro/2015.
O ingresso custa US$24 para adultos, US$15 para crianças entre 7 e 17 anos, e a entrada é gratuita para menores de 6 anos. É possível visitar gratuitamente todas as Terças-Feiras, após às 17:00h. 

Os responsáveis pelo memorial calculam que a visita demora em torno de 2h. Mas acredito que não ficamos muito tempo ali, pois aproveitamos o tempo de cochilo das meninas para ver as coisas com calma.

O Guia em pdf pode ser visto aqui.

O endereço é Greenwich Street com Fulton Street.

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